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Dívidas da Prefeitura não permitem Carnaval

IMG 3630Festa custaria aproximadamente R$ 400 mil e governo opta por garantir atendimentos essenciais à população.

Após encontro realizado no início desta semana entre o prefeito Edinardo Esquetini e secretários da administração, ficou definido que o Carnaval de rua promovido pela Prefeitura não será realizado em 2017. Durante a tarde da segunda-feira (13), Esquetini e os secretários das dez pastas dialogaram sobre a questão, ocasião na qual todos decidiram que a Prefeitura deverá direcionar seus esforços para resolver os problemas da administração pública municipal.

Na reunião, foram apresentados os principais problemas encontrados em cada Secretaria, destacando que o custo do Carnaval, calculado em aproximadamente R$ 400 mil para aos cofres públicos, se mostraria inviável no atual momento e que seria imprescindível que o governo agisse com responsabilidade no que diz respeito às contas públicas. Com a caótica situação financeira herdada do governo anterior, organizar um evento desta dimensão faria com que a situação piorasse e pudesse comprometer os serviços públicos que mais necessitam de recursos.

Avaliando o panorama da realização do evento, Esquetini ainda tentou estudar alternativas para que a festa pudesse ser realizada este ano, como a formação de parcerias com empresas privadas. Porém, foi apontado na reunião que, mesmo nessas condições, seria necessário um investimento alto por parte do Executivo, algo em torno de R$ 211 mil correspondentes a serviços indispensáveis para a realização da festa, como o projeto de engenharia para liberação do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e o pagamento da taxa do Ecad, recolhida pela reprodução de músicas com direitos autorais.

Para o prefeito, a decisão tomada junto aos secretários foi objeto de muita reflexão, mas o investimento em uma festa como o Carnaval no atual momento econômico poderia piorar o orçamento público, prejudicando serviços importantes. “Existe uma enorme boa vontade de nossa equipe em fazer o Carnaval, mas há tantos problemas a serem resolvidos em áreas cruciais como saúde, educação e infraestrutura, que nossa decisão de não se fazer a festa se tornou, no mínimo, prudente”.

O secretário de Esportes, Lazer e Turismo, Sebastião Trigo, também esclareceu que a não realização do Carnaval este ano é uma situação provisória e que a festa será retomada. “Estamos em um momento de crise econômica e a situação é ainda mais difícil para Matão, onde os cofres públicos estão afundados em dívidas deixadas pelo governo anterior. Mas isso não significa que o Carnaval vai acabar. Vamos fazer um bom governo esse ano, com gestão responsável, para que possamos promover uma grande festa em 2018. Muitas pessoas têm falado conosco a respeito dessa decisão e a maioria nos apoia. Acreditamos que a administração pública é feita disso: decisões responsáveis. É isso que nos interessa”, complementa.

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