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“Para evitar dor, litotripsia com anestesia é a melhor opção”, afirma urologista

IMG 6614Procedimento não invasivo é realizado em Matão desde 2015 com aparelho de ultrassom.

Indicado no tratamento de cálculos renais, o tratamento de litotripsia extracorporea promete alívio e eficácia na eliminação das temidas “pedras nos rins”.

“O tratamento não é invasivo, o aparelho gera uma onda de choque que, focalizada no cálculo, facilita o processo de eliminação na urina”, explica o urologista, Dr. Renato Angelotti. Rápida e eficiente, a sessão pode durar aproximadamente 30 minutos e deve ser indicada por um médico.

O aparelho utilizado para realizar o procedimento é regulado a partir da potência KV, que difere de acordo com o tamanho e volume dos cálculos – quanto maior a frequência, maior a eficiência das ondas. “Podemos chegar a potência de 12 KV, quando um choque mais forte chega até a pedra e a quebra com mais facilidade. Entretanto, essa intensidade das ondas só pode ser alcançada com o paciente anestesiado”, afirma Angelotti.

Procedimentos realizados sem anestesia podem dificultar a quebra dos cálculos e provocar dor durante o processo. “Um paciente sem anestesia pode não suportar a dor durante todo o processo. Por isso indicamos a realização com a presença do anestesista, assim podemos aumentar a potência do choque, fazer a quebra das pedras, evitar que o procedimento seja interrompido pela dor do paciente e minimizar a chance de ter que repeti-lo em outra ocasião”, esclarece o urologista.

De acordo com o anestesista, Dr. Izaias Longhitano Jr, a anestesia é uma sedação segura, devido a presença do anestesista na sala. “O paciente passa por um processo de sedação, após ser avaliado pelo profissional. Dessa forma, a sedação não permite que ele sinta o incomodo do procedimento durante o processo”, afirma o médico. Após o procedimento o paciente é liberado, para o urologista a presença do anestesista é um diferencial. “Por conta da sedação, o anestesista acompanha o procedimento todo e a sedação viabiliza que o aparelho chegue a sua potência máxima”, explica Dr. Renato. 

“O aparelho que adquirimos possui um ultrassom, que não é encontrado em todos, dessa forma podemos identificar cálculos radiotrasnparentes, que não poderiam ser encontrados somente com o raio-x”, lembra o urologista, que ainda completa, “o importante é consultar seu médico e verificar qual tratamento é o mais indicado para o tipo de cálculo”, finaliza.

Fonte: Hospital Carlos Fernando Malzoni | Foto: Hospital Carlos Fernando Malzoni.

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